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Mulheres que viveram momentos difíceis festejam a conquista do amor próprio

Elas que passaram por momentos difíceis e chegaram até a pensar em suicídio ganharam uma festa especial em Belo Horizonte (MG).

11/02/2020 às 12h19 Atualizada em 11/02/2020 às 12h28
Por: Anderson - Estagiário Verguia Fonte: Redação
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Reprodução Arquivo pessoal
Reprodução Arquivo pessoal

A celebração de amor próprio contou com vestidos de gala, cabelo e maquiagem caprichosamente feitos para elas.

“A ideia surgiu quando perdemos uma colega para o suicídio (ela tinha depressão). Além disso, tive uma amiga que quase fez o mesmo. Ela passou quase um mês se desintoxicando dos remédios que tomou”, disse Gislaine Lima, uma das organizadoras do evento.

“Eu chorei muito com o acontecido, fiquei muito magoada, porque a gente sente [por eles], somos seres humanos. Daí decidimos fazer a Festa do Amor Próprio“, complementou.

O momento de confraternização é o ponto alto de felicidade após muito tempo de sofrimento. Cerca de 50 mulheres, que tem a superação como fator comum, participaram da celebração.

“A maioria [passou por dificuldades] devido a términos complicados de relacionamentos. A partir daí a depressão ‘pegou forte’. Algumas mulheres sofreram violência doméstica, outras abuso sexual, [trauma] que carrega desde a infância, outras problemas profissionais”, relata Gislaine.

Como cada história de vida é única, sempre vale a pena reforçar o conceito de amor próprio. Por isso, essas mulheres tiveram palestras sobre o assunto.

“As vezes estamos buscando amor próprio no outro e esquecemos que ele está o tempo inteiro dentro de nós”, diz Ellen Silvério, que trabalha como coach. “[…] Precisamos trabalhar o nosso autoconhecimento, a nossa beleza interior”, complementa.

Entretanto, em meio à pressão da sociedade, se amar tem sido algo extremamente difícil para muitas pessoas, como um dia foi para a Esther.

“Eu comecei a ter uma série de problemas difíceis em casa, por 9 anos, e não aguentava mais. Não queria mais nada. Não queria viver”, diz a jovem, que frequentemente se automutilava com um estilete.

Quando a mãe de Esther descobriu, encaminhou-a para uma psicóloga e um psiquiatra, que a medicaram devidamente e passaram a acompanhá-la semanalmente. “Hoje, me sinto ótima e feliz”, afirma.

A depressão é uma doença e requer tratamento médico, mas uma palavra amiga é sempre bem-vinda: saber com quem podemos contar deixa a caminhada até a cura comprovadamente mais leve e abre espaço para pensamentos e práticas mais positivas, permitindo que o amor próprio floresça.

 

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