Instigados pela crise da pandemia, artistas rondonienses estão se unindo e procurando o fortalecimento para continuar o enfrentamento em tempos de pandemia.
Falta o palco, a platéia e os aplausos.
Com a sobra tempo e prejudicados pelos decretos proibitivos, em isolamento por conta dos cuidados com a propagação do coronavírus, artistas sentem na pele a necessidade da sobrevivência.
Muitos se virão obrigados a buscar o sustento em outras profissões secundarias.
Em busca
O cantor sertanejo Márcio Santtóro está unindo a nação do entretenimento em todo o estado de Rondônia em prol de uma única causa, o sustento da categoria.
Através de um grupo criado em um App de mensagem, o cantor Marcio Santtóro, residente em Alta Floresta do Oeste, na região da Zona da Mata rondoniense, encabeçou um movimento de incentivo aos trabalhadores dos diversos canais que compõe o núcleo de diversões no estado.
Esses profissionais que com seus trabalhos ao levarem a diversão, movimentam uma fatia gorda da economia, essa que está há muito tempo sem um dia de sol, todos estão à espera do dia em que possam voltar aos palcos para festejar
Prejuízo
Eles alegam que são muitos trabalhadores do segmento passando necessidades, pois o único meio de sobrevivência era os eventos.
O setor estima prejuízo de R$ 90 bilhões pela pandemia em todo o Brasil.
Mais de 300 mil eventos foram cancelados ou transferidos diante da preocupação com o potencial de transmissão de aglomerações de pessoas
São já quase 300 dias em que estão proibidos de trabalhar, o que para muitos a tão sonhada luz no final do túnel tem se apagado ou está queimando as últimas gotas do precioso combustível da esperança de voltar a subir nos palcos, ligar um disjuntor de iluminação e voltar a ver o brilho de uma grande platéia, ou mesmo de organizar um grande evento.
Lives
Para além das lives, essas são formas que os trabalhadores encontraram de preencher os dias difíceis e de se conectar a um público também carente do velho agito de um palco, ou de toda a alegria que emanava das platéias e aglomerações festivas em alguma cidade do estado.
Sem divulgação em massa
Poucos artistas ou trabalhadores no seguimento tomaram conhecimento da Lei 14.017, de 2020, sancionada, com veto pelo presidente Jair Bolsonaro que liberou R$ 3 bilhões em auxílio financeiro a artistas e estabelecimentos culturais durante a pandemia de covid-19.
Os recursos foram repassados a estados, Distrito Federal e municípios, que deveriam aplicá-los em renda emergencial para os trabalhadores do setor, subsídios para manutenção dos espaços culturais e instrumentos como editais e prêmios.
A lei foi publicada na terça-feira (30/06) no Diário Oficial da União.
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Eles alegam que são muitos trabalhadores do segmento passando necessidades, pois o único meio de sobrevivência era os eventos.
Setor de eventos estima prejuízo de R$ 90 bilhões pela pandemia
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