Duas notícias abalaram o cenário econômico do Brasil nesta terça-feira (11). O Banco do Brasil anunciou um programa de demissão voluntária junto com o fechamento de 100 pontos de atendimento.
Além disso, a Ford, uma das cinco maiores montadoras de carro do Brasil, informou o fechamento de todas as fábricas no país.
Para o gestor de projeto e análise de Safra dos escritórios Licenciar, Ivanildo Maia, os dois fatos chamam a atenção, e colocam uma pressão para o setor produtivo nacional.
“A única saída para o Brasil não ser afundado em uma crise, ainda maior é o agronegócio. Vamos continuar exportando carnes, grãos… No entanto, precisamos de um projeto que traga organização para que o setor não seja prejudicado por fatores que o governo não pode controlar, como o câmbio, por exemplo”, afirma Maia.
Ao falar sobre o fechamento das agências do Banco do Brasil e das fábricas da Ford, o comentarista reforça que esse pode ser um sinal de mudança, que pode impactar o setor produtivo, e, por isso, o planejamento é tão importante.
No caso da multinacional, Maia fez uma análise.
“Essas grandes corporações são pragmáticas. Se for mais barato produzir carros na China, elas se mudam para lá. O Brasil se afasta desse cenário devido à taxa de câmbio, pois, quando as empresas precisam importar peças com o dólar nesse patamar, acaba inviabilizando a adoção de tecnologia. Isso mesmo após o setor automotivo ser um dos mais que recebeu incentivo do governo”, Maia completa
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