A taxa de desemprego do Brasil voltou a cair e chegou a 6,1% no trimestre encerrado em novembro, segundo a Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua, publicada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) na última sexta-feira (27).
Números incluem contratações do comércio para as vendas de fim de ano
O resultado trimestral é o menor já registrado desde o início da série histórica em 2012. No trimestre concluído em outubro, a taxa era de 6,2%. Segundo Adriana Beringuy, coordenadora de pesquisas domiciliares do IBGE, o resultado foi influenciado, entre outros motivos, pelas contratações do comércio para as vendas de fim de ano.
6,8 milhões era o número de pessoas desocupadas no trimestre concluído em novembro
A população desempregada engloba pessoas de 14 anos ou mais que não estão trabalhando e que estão à procura de oportunidades, como explicou o Nexo em Expresso. Aqueles que não estão procurando vagas – ainda que estejam na faixa etária e não sejam empregados – não fazem parte do índice.
“Um fato interessante é que, quando a maioria das compras se dava nas lojas, de forma presencial, a gente tinha um crescimento mais nítido na incorporação de trabalhadores no comércio. O que a gente percebeu agora é que, sim, o comércio teve uma variação positiva, mas outro grupo que cresceu foi o de transporte e armazenamento de carga, e logística [por causa do crescimento das vendas online]”, disse Beringuy, conforme registrou o site G1.
Também nesta sexta (27), o IBGE divulgou a taxa anual do IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15), que é uma espécie de prévia da inflação oficial, a ser divulgada posteriormente.
O índice em 2024 foi de 4,71%, acima do teto da meta, que é de 4,5%, segundo mostrou o site Poder360.
Pela manhã, o dólar operava na casa de R$ 6,20, diante da preocupação de investidores quanto ao aumento de preços.