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Seca nos rios de Rondônia gera prejuízos financeiros e sociais para todo o estado.

Cinco dos nove rios que abastecem Rondônia registram mínimas históricas em levantamento registrado

Anderson - Estagiário Verguia
Por: Anderson - Estagiário Verguia Fonte: @ Redação com Secom/Gov-RO
23/07/2024 às 23h00 Atualizada em 23/07/2024 às 23h07
Seca nos rios de Rondônia gera prejuízos financeiros e sociais para todo o estado.
Foto - Sammyr Otto

Dos nove rios que banham Rondônia, cinco registraram mínimas abaixo da média no comparativo entre os dois anos anteriores. Os dados são fornecidos pela Agência Nacional de Águas (ANA), e endossados pelo governo do estado, que possui uma sala de situação com monitoramento constante do fluxo hídrico.

O relatório é resultado de um acompanhamento semanal, desdobramento de um trabalho em conjunto de autoridades estaduais e federais que estão desenvolvendo ações para mitigar os efeitos da seca, que neste ano, de acordo com previsões meteorológicas pode ser mais intensa. A escassez de água está prevista em toda a região Norte e se dá em decorrência do El Niño (fenômeno natural caracterizado pelo aquecimento anormal das águas do oceano Pacífico na sua porção equatorial).

Segundo o relatório produzido pela Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental (Sedam), com medições referentes à semana do dia 15/7 a 22/7,

O Rio Madeira, em Porto Velho, está com 2,71 metros de profundidade.

O Rio Machado, em Ji-Paraná, registrou 6,36 metros; enquanto

O Rio Jaruaru, em Jaru, 0,64 metros.

O Rio Pimenta, em Pimenta Bueno, está com 3,70 metros;

O Rio Mamoré, em Guajará-Mirim, 6,14 metros; e o

Guaporé, em Costa Marques, 4,01 metros.

O Rio Jamari, em Ariquemes, está com 1,44 metros; e o

Rio Candeias, em Candeias do Jamari, com 9,99 metros.

O comandante do Corpo de Bombeiros Militar de Rondônia (CBMRO), coronel Nivaldo de Azevedo, é o coordenador do comitê de Crise Hídrica, que foi criado pelo governo de Rondônia para gerenciar o problema.

O comandante da Corporação comentou acerca do assunto e reiterou que a seca intensa no estado é uma realidade que pode causar muitos problemas a todos.

“Não choveu o suficiente para encher os mananciais e os lençóis freáticos. Esse fator, somado ao fato de que a seca do ano passado também foi forte, gerou uma seca mais intensa em 2024. Estamos fazendo o monitoramento periódico e buscando soluções para garantir o fornecimento de água, mas o problema é real e precisamos da colaboração de todos.”

Ainda segundo o comandante do CBMRO, o monitoramento dos rios continua e a população precisa colaborar com o consumo consciente de água.

Os esforços que o governo tem aplicado em torno da situação só irão surtir efeito com a participação de todos.

“Municípios, estado, órgãos de fiscalização e controle, União, todos estão engajados no processo. As pessoas também precisam colaborar utilizando água de forma consciente, sabendo que estamos enfrentando um momento difícil em se tratando de recursos hídricos”, enfatizou.

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