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Em entrevista Gilmar Mendes diz haver no Rio de Janeiro uma “narcomilícia evangélica”

Ministro expôs a religião de milhões de brasileiros sem apresentar qualquer prova

13/03/2024 às 22h38 Atualizada em 13/03/2024 às 22h49
Por: Héliton Batista Fonte: @ Redação com Assessoria
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@ Reprodução Arquivo
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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, concedeu entrevista à GloboNews na última segunda-feira (11) e disse que durante uma reunião na Suprema Corte, presidida pelo ministro Luís Roberto Barroso, falou-se sobre a existência de uma “narcomilícia evangélica” que atua no Rio de Janeiro.

“Recentemente, o ministro Luís Roberto Barroso presidiu uma reunião extremamente técnica sobre essa questão, e um dos oradores falou de algo que é raro de se ouvir: uma narcomilícia evangélica, que aparentemente se dá no Rio de Janeiro, onde, portanto, haveria hoje já um acordo entre narcotraficantes, milicianos e pertencentes ou integrados a uma rede evangélica. É algo muito sofisticado” – disse Gilmar.

Em seu comentário, o ministro expõe a fé de milhões de brasileiros sem apresentar qualquer comprovação das acusações levantadas.

Na última sexta-feira (8), outro ministro do STF mirou contra os cristãos no que parece uma ação coordenada para macular e enfraquecer e religião evangélica – que tanto cresce no Brasil e traz consigo a predominância conservadora, de direita.

Luís Roberto Barroso, presidente da Suprema Corte, teve a ousadia de propor o combate ao que chamou de “uso abusivo” da religião na política, durante palestra na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio).

De acordo com Barroso, a fé deve ficar restrita à vida privada das pessoas, em vez de se estender para um “uso abusivo” por parte de líderes políticos.

“Precisamos combater a captura da religião para servir a causas políticas temporais e não espirituais, a instrumentalização de líderes religiosos para captar votos e dizer “o meu adversário é o demônio, quem votar nele não vai para o céu”.

É uma forma bárbara, anticristã, de lidar com a religião – disse o ministro durante aula magna na PUC-Rio.

Em sua fala, o ministro citou a religião amplamente, mas em seguida fez referência apenas à fé cristã, revelando o alvo de seu objetivo retórico.

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